O casamento acabou? A crise do casamento e a família contemporânea.
Pequena historia do amor no acidente.
A partir da análise do texto bíblico, observa-se que a sexualidade foi descrita, como desejada por Deus, criada como algo bom (Antigo Testamento). Considerada pelos Hebreus um direito divino, o casamento apresentava uma obrigação moral, que tinha por objetivo gerar filhos e satisfazer as necessidades sexuais. No entanto, a maneira como a sexualidade era abordada pelos cultos pagãos da época fez com que os chefes religiosos de Israel limitassem e condenassem certas práticas, como o homossexualismo e o travestismo, como por exemplo.
O sexo estava sempre ligado à reprodução. Os Hebreus se casavam ainda muito jovens e a escolha dos cônjuges era feito pelos pais do noivo. De onde podemos supor, que o casamento e o sexual tivessem dissociado do amor. No entanto, aos homens eram permitidas as praticas como a poligamia e a concubinagem, de modo que, eles podiam vir a desenvolver sentimentos profundos de amor e prazer sensual oriundos dessas relações, ao passo que, no casamento o sexo se limitação à função reprodutora. Como em qualquer sociedade que se preocupa com a linhagem familiar, a conduta da mulher era controlada. Entretanto, a mulher não era subjugada.
Na Grécia Clássica, os casamentos eram arranjados pelos pais. O noivo pagava determinado preço pela noiva, (que geralmente, só viriam a conhecer na noite de núpcias). E eventualmente eram escolhidos, após derrotar candidatos, “mais fracos” e ou sem “coragem” em torneios promovidos pelo futuro sogro.
Os homens tinham acesso a educação formal, assim como atividades artísticas e esportivas, ao contrario da mulher que tinha que deveria ficar confinada em casa, desde o nascimento até o casamento, até mesmo os afazerem domésticos eram realizados por escravos. Talvez devido a esse despreparo, tais mulheres tenham se tornado desinteressantes para seus maridos, o que faz com que, a união entre amor e casamento entre os gregos naquela época nos pareça improvável. Havia também a separação entre sexo-reprodução e sexo-prazer. Para os gregos o amor só era possível entre pessoas iguais, ou seja, da mesma classe social, do mesmo nível intelectual e inclusive do mesmo sexo. A relação homossexual não carregava o tom pejorativo que traz até hoje nas mais variadas culturas. Ao contrario, era considerado normal que um homem viril e educado se relacionasse com um rapaz, (os rapazes jovens e dotado de invejado porte físico, representavam o ideal de beleza, e também acreditava-se que todo corpo belo continha uma bela alma), a quem deveria ensinar e inspirar. A homossexualidade concretizaria, assim, a função entre os prazeres corporais e o amor puro e apaixonado. A segregação dos sexos foi outro fator que certamente contribuiu para a alta taxa de homossexualismo da época.
Também em Roma antiga, era o patriarca quem decidia com quem os filhos deveriam casar-se, e os homens tinham plenos direitos sobre a esposa. Na religião Romana, o sexo era visto como natural interessante e aprovado pelos deuses. O casamento não requeria sansão religiosa ou governamental, configurado uma questão pessoal, de modo que parecia mais provável que os romanos conseguisse aliar amo e casamento. A pesar de a mulher ter conquistado certas liberdades pessoais e os romanos serem rigorosamente monógamos, vigorava ali um padrão de dupla moral. O homem que apanhasse a mulher em adultério poderia matá-la impunemente, ao passo que a ela não era garantido ao mesmo direito.
Com a decadência do Império Romano, o cristianismo foi obtendo a sua ascensão, o Novo Testamento privilegia o Celibato, ao contrario do Antigo. A virgindade, que até então só era importante antes do casamento, passa a ser exaltada, tanto para os homens quantos para as mulheres. Assim, as relações sexuais deveriam ter por finalidade única a procriação. Dentro do casamento a sexualidade era vista, como um bem necessário a procriação, mais transformava-se num mau, quando maculada pela concupiscência (procura do prazer). Para mim nessa pesquisa, o Celibato de Cristo e a virgindade de Maria, são exemplos de tamanha exaltação da castidade.
Lembro ainda, uma sociedade onde os indivíduos eram permitidos entregar-se ao amor e aos desejos, onde cultuavam-se o luxo, a nova religião foi conquistado seu espaço, inexplicavelmente, escarnecendo e castigando os prazeres, negando o direito ao amor carnal e exaltado a humildade e a pobreza. Para mim, é exatamente ai que se encontra a explicação (segundo Hun, 1960 e Soss 1983), esta conversão se deu, devido o desgaste que o erotismo pagão havia sofrido ao longo dos séculos. Em virtude dos excessos característicos, a vida familiar sofreu uma desintegração que teria deixado o povo sem um sistema satisfatório de vínculos afetivos. Entregues ao isolamento e a frustração emocional. E foi então diante desse cenário propício que a moralidade Cristã exerceu sua influencia sobre o amor e a moralidade sexual.
Uma vez que a decadência da sociedade Romana fora atribuído a castigo divino, a vida luxuosa, aos prazeres sensuais e os divertimentos ficaram então ligados ao pecado e ao castigo. É curioso que até mesmo doenças como a lepra foi relacionada aos comportamentos pecaminosos. Goff (1961) Conta em seu livro, que segundo Teólogos da época, os leprosos nasceriam de maridos que não sabiam conservar sua castidade nos dias que não eram propícios e nas festividades.
Até o século X a benção nupcial, não era considerada uma obrigação para os cristãos. O casar pela igreja só se tornará pratica corrente a partir do século XIII. E foi a igreja que acentuo a necessidade de consentimento livre dos noivos.
A vida sexual conjugal também sofreu intervenção da igreja, que restringia ao máximo as possibilidades para o coito, restrições que iam desde o estabelecimento de dias próprios e horários, até a indução ao comedimento na expressão do amor. A monogamia era tida como a única forma aceitável de casamento e o adultério tornou-se igualmente punível para homens e mulher. O concubinato fez-se inaceitável e a indissolubilidade se confirmou (No concilio de Catargo 407 d.C).
A igreja conseguiu assim, unificar costumes de deferentes culturas – casamento monogâmico, indissolúvel, fundamentado no consentimento recíproco e integrando-os no seu modelo ideal de vida e felicidade.
Considero ainda que a doutrina cristã, do casamento e da sexualidade tenha aperfeiçoado “a natureza bárbara do homem” fazendo-o voltar-se para o amor altruísta, e proporcionando maiores oportunidades a mulheres, ao atacar o duplo padrão moral sexual. Do ponto de vista negativo teríamos as medidas muito restritivas no que se refere ao corpo, ao prazer e ao sexo. E infelizmente, a conseqüência de tais medidas tem ressonância ainda nos dias de hoje.
Encontrei ainda que no inicio da Idade Média a vida sexual acompanhava o clima de caos político que se estalará na Europa Ocidental. Eram comuns estupros e prostituições, e foi então que a igreja se tornou uma aliada politicamente útil a manutenção da estabilidade social.
Apesar da igreja ressaltar a importante do consentimento dos noivos, o casamento ainda representava um contrato comercial destinados a fortalecer alianças, oferecer segurança econômica, filhos e alivio da tensão sexual, e continuavam a ser arrumados pelas famílias.
No final da Idade Média, havia uma diferença essencial entre as sociedades Noroeste da Europa, berço da futura revolução industrial, e as outras. Ali a idade do casamento era tardinha, (às vezes depois do 25 anos), diferentemente da grande massa da população, onde o casamento seguia normalmente depois da puberdade, o que faziam os jovens até a idade de se casarem? Aparentemente segundo minha pesquisa, nada. Os registros de nascimento ilegítimos eram muito raros.
Por volta do final do século XI, foi se estabelecendo novo tipo de relação entre o homem e a mulher, o amor cortesão, que começo como a expressão de um mero amor literário, e posterior influenciou as maneiras sociais da época. Como o movimento literário teve inicio com os poetas e nobre do sul da França. Espalhando em seguida pelas nações adjacentes. Os homens começaram a cultivar a arte do conto, da dança e da composição, os banhos se tornaram mais freqüentes e as roupas mais sofisticadas. As conversações mais gentis e galantes. Tudo pra agradar as damas. O amor cortesão era exaltado principalmente pelos compositores e trovadores. Através de poemas e canções que afirmaram o poder enobrecedor do amor. A elevação da amada a uma posição superior ao do suplicante, a idéia da paixão e do amor como forma ideal de felicidade e realizações. Era um amor que celebrava a abstinência. Os amantes perfeitos deveriam contentar-se em servir sua dama. Deveria agradá-la. amá-la. exaltá-la e, em troca, teria dela o apreço por seu comportamento. E somente isso. O sexo na era permitido.
De acordo com a pesquisa que fiz. O nascimento do amor cortesão Idade Média, não significa que o sentimento amoroso fosse desconhecido de outras civilizações. Eles teriam constituídos por elementos inerentes ao seu meio de origem e às sociedades vizinhas.
Solé conta ainda que a doutrina do amor cortesão teve declínio a partir do século XIII ao século XIV, em conseqüência da dupla investida da igreja romana e do feudalismo Francês. “para os católicos a erótica do amor cortês, representava evidentemente uma heresia”. Para a igreja era importante combater a exaltação do amor extraconjugais.
Socci, (1983), revela que no final do século XV e no inicio do século XVI, o conceito de mulher se tornaria dualístico. Ela passará a ser dama ou feiticeira, virgem abençoada ou Eva pecadora, objeto de adoração ou luxuria abominável, e assim temida. Nessa cisão esta implícita a tensão entre a religião e os interesses da nação e humanístico. Em meados do século XVI a mulher acendeu politicamente, teve mais acesso a educação intelectual e artística. Tornando-se assim mais atrativa, a cisão foi então se transformando em síntese, fundindo assim os dois aspectos da natureza feminina. O impulso romântico passou, a partir de então, a levar ao casamento. E a aliança entre amor e o casamento não se deu somente entre aristocratas e intelectuais, mas também entre a classe média. Desta forma o casal não apenas fundamentava sua união de produzir descendentes ou cooperar economicamente, mas também para gozar o companheirismo, a amizade e a paixão.
Na passagem do século XVI para o XVII, o sexo deixou de ser tão pecaminoso e repulsivo, podendo assim ser associado ao amor do casamento.
Na segunda metade do século XVI, o consentimento paterno deixou de ser necessário, bastando somente o consentimento dos noivos. Mas para a igreja, a sexualidade passava a estar ligada a reprodução e o prazer sexual era ainda pecaminoso, a liberdade de escolha dos cônjuges, significou que a compatibilidade psicológica ia sendo aos poucos, aceita como requisito básico para o casamento, assim o adultério e a traição passaram a ser menos tolerados na relação.
Por volta do século XVII e XVIII a mulher começou a acender legal e socialmente, os avanços tecnológicos trazida pelas descobertas cientificas, levaram a um aumento do racionalismo, enquanto a teologia decaia. Diante desse cenário, o amor romântico, sofredor, idealizador, parecia ridículo, afirma Socci. Entre os aristocratas, a emoção perdia terreno, em seu lugar o prazer deveria ser elevado e a dor reduzida. Nas classes mais elevadas, buscava-se o prazer desvinculado do afeto e do matrimonio, por isso que era muito comum que tivessem amantes.
Já entre a pequena burguesia, cujo os casamentos não se realizavam por interesses comerciais, eram a afinidade do amor que orientavam os relacionamentos, nesses casos eram pouco freqüente as relações extraconjugais. A esposa ajudava seu marido em seu oficio ou trabalho, a mulher iria conquistando maiores direitos e até então poucos mencionados, pela “compatibilidade psicológica” configurou motivação suficiente para um novo casamento depois do divorcio, ao lado do adultério e do abandono.
Algumas transformações político-econômicas no final do século XVIII e no inicio do século XIV, trouxeram um declínio da razão, bem como do controle das emoções. A sensibilidade estava em alta, e trazia consigo a polidez, a decadência física e a exibição de um linguajar subjetivo e rebuscado. O amor era considerado uma força poderosa e uma finalidade nobre da vida. Havia um timidez característica, principalmente entre o sexo oposto, mesmo os homens fugiam a sexualidade, assim como apreciavam a mulher acanhada e casta, a essa modificação nos idéias sociais denominou-se ROMANTISMO:
“MOVIMENTO LITERÁRIO, POLITICO E SOCIAL, CARACTERIZADO POR ELEMENTO COMO PROTESTO, (CONTRA A TIRANIA DA RAZÃO, A MORAL VIGENTE, A ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL, MALES DA SOCIEDADE), A BUSCA DA NATUREZA, A VALORIZAÇÃO DA SENSAÇÃO E DA EMOÇÃO, O AMOR AO PASSADO, AS TERRAS DISTANTES E EXOTICAS, A BUSCA DA MORTE POR AMOR, (Socci, 1991. P.30).
O romantismo assim como o industrialismo, consolidou o conceito de “mulher-galinha”, “fraca, teimosa, ansiosa de amparo por parte de uma espécie robusta tipo homem (Idem p.30) Ao perder suas funções no lar, a mulher se tornava menos útil, de modo que foi necessário, desenvolver outras maneira de conquista, como lisonjear o ego através da proclamação de sua fragilidade e dependência. Mudou também o ideal de conduta masculina, que passou a de um marido devoto e caseiro.
A Era Vitoriana trouxe uma veneração exagerada da vida domestica e a domesticação do amor romântico. O lar estabelece como o lugar da paz, do abrigo, de conforto emocional. Assim, o amor da mulher foi reconhecido novamente como fonte de valor ético. Para esses homens o aperfeiçoamento ético viria através do amor conjugal. A mulher deveria ser imaculada e impecável. E esta excessiva preocupação com a sua respeitabilidade, afirma a autora, teria contribuído para a formação de numerosos novos tabus.
O ato sexual, mesmo dentro do casamento, era considerado repulsivo e indecente. O homem deveria manter sob controle seus sentimentos “inferiores”, o que não representaria problema para a mulher, pois acreditava-se que somente as prostitutas sentiam desejo sexual, o que era considerado, até mesmo por ginecologistas renomados, patológico na mulher. A qualidade do amor nos casamentos vitorianos era, portanto, dessexualizada. “quando os homens queriam paixão, pagavam por ela, sustentando a amante ou procurando a prostituta” (Socci, 1991. P.57).
Apesar de enaltecer o sentimento domestico, o casamento na Era vitoriana não poderia ser traduzido, portanto, como modelo de felicidade conjugal.
Já no final do século XVIII e inicio do século XIX, era possível perceber um descontentamento, por parte de alguns, com a subjugação das mulheres e com o casamento burguês. Em Nantes, os prazeres do amor servil já não atraiam tanto, de forma que houve uma tendência a se “substituir” a relação de domínio do marido sobre sua esposa por uma relação mais intensa, “apimentada pelo sentimento”, e para isso os homens utilizavam-se de mulheres “por conta”. E as autoridades urbanas tinham consciência do utilitarismo da concubinagem e das casas de prostituição, visto que estas eram consideradas “exutórios indispensáveis às paixões masculinas contrariadas pelas estratégias matrimoniais”
“A teoria cientifica que então se contrapõe ao orgasmo feminino no seio da união conjugal, o angelismo romântico que tende a fazer esquecer à jovem burguesa que ela tem um corpo e o progresso que constituía, no seio desse mesmo meio, a intimidade de um lar centrado na educação dos filhos favorecem a proliferação desta sexualidade ilegítima, sem dúvida mais enganosa, tolerada, mas mais ou menos discretamente vigiada pelas autoridades e pela opinião pública” (Corbin, 1991, p.147).
No decorrer do século XIX, foi aumentando o numero de pessoas que lutavam em favor de maiores direitos para a mulher, em prol de sua emancipação. Temos como exemplo as comunidades owenistas e fourieristas na primeira metade do século XIX nos EUA, que procuravam conciliar o comunismo, o livre pensamento religioso e o casamento igualitário, misturando o radicalismo econômico a experiências modificadoras das relações no amor e na vida conjugal.
Apesar das resistências, os movimentos em prol dos direitos femininos foram ganhando força. As mulheres foram aos poucos se livrando de sua vestimenta pesada, passaram a praticar esportes e conquistaram privilégios econômicos. Com a saída da mulher para trabalhar fora de casa abrir-se a possibilidade de que a vida profissional a realizasse mais do que o casamento. Assim, sustentando-se através do próprio trabalho, poderiam fugir de casamentos infelizes e sem amor. O “amor vitoriano” já não se sustentava: “talvez o amor vitoriano tenha sido uma desesperada defesa de retaguarda contra as mudanças inevitáveis provocadas pela civilização industrial”. Ao mesmo tempo em que representava uma forma de amor interessada na preservação da família e da estabilidade da sociedade, foi possível encontrar no amor vitoriano aspectos que não eram indicadores de felicidade. Um exemplo disso é o descontentamento inerente aos primórdios do movimento feminista. A sensualidade eclodia em movimentos como o naturalismo – realismo, na literatura que também acusava a decadência e a perversão.
Para além da literatura, houve notável aumento da prostituição, já que as mulheres trabalhadoras eram mal remuneradas, e por isso muitas contavam com outras fontes para sobreviver. Incluem-se neste rol as empregadas domesticas, governantas e costureiras que precisavam se submeter aos caprichos dos patrões para não perderem o emprego.
O aperfeiçoamento dos métodos contraceptivos, já na segunda metade do século XX, teria consolidado a emancipação feminina. A mulher não mais precisaria abandonar suas aspirações profissionais em função do casamento e as tarefas domesticas começam a ser divididas entre o casal. Tal emancipação teria, então, favorecido o desenvolvimento de uma relação mais igualitária entre os sexos.
Citando Hunt, que chama a nossa era de “A idade do amor”, Socci (1983) ressalta o quando o amor é, hoje em dia, exaltado, sendo cantado, representado, retratado, noticiado, enfim, configurando uma “condição ‘sine qua non’ para uma vida feliz” (Hunt, p.321, In Socci, 1983).
Este amor proclamado por homens e mulheres na atualidade procura combinar o desejo sexual, a amizade afeiçoada e as funções procriadoras da família. A escolha do parceiro passa a ter como critério a atração romântica, e é esperado que a ternura, a excitação e o mistério coexistam com a rotina domestica e os cuidados com a prole.
Para Socci (OP.CIT), estamos vivendo uma era de contradições. Ao mesmo tempo em que glorificamos a síntese do amor com o sexo, contribuímos, com o auxilio dos meios de comunicação de massa, para uma banalização da sexualidade, de forma que a sedução se sobrepõe à camaradagem, ao companheirismo e ao amor.
Se esses são fenômenos coexistentes, mas diferentes e independentes, ou se a fase de transição entre “velhas normas” e “novas ordens” impulsionam os sujeitos a buscarem meios de atenuar suas incertezas, o fato é que, nunca o homem se sentiu tão perplexo a respeito do amor e do sexo.
Logo escrevo sobre o amor na contemporaneidade.
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