4 de dez. de 2009

Objeto

Na referência que faço, apenas é o espelho do seu desejo oculto, nada por acaso, a alma é um remédio a felicidade, mais temos que saber traduzir nossos desejos, transforma-los em alegria, paz, amor e luz, seria amar-se a sí mesmo sem pensar na tolice do pensamento alheio, faça pelos outros o que deseje a você, o egoismo corrói a alma e a carne. essa por segunda nada vale, mais do que vale o homem sem sua alma de luz e paz? nada, pois é da alma a vida, e a eternidade não é desde mundo. Resolva suas diferênças com os quem ama, e será feliz em tudo que faz e vive.

Ditado de Lucius.

16 de nov. de 2009

Cortejo da alma.

O cortejo de aflições que desfila ante nossos olhos, é o sinal dos tempos, convocando-nos à tarefa urgente de estimular as massas à mudança de rumos, para atingirmos um estágio mais feliz para a humanidade.

As ovelhas enviadas pelo Sublime Pastor precisam manter sua condição para não se confundirem com os lobos que vigiam atentos e prontos a estender suas armadilhas. O conhecimento dos postulados espíritas, quando compreendidos pelos homens que se transformam ao seu influxo, geram a paz social, mesmo em meio a crises transformadoras.

Atentemos, os Espíritas, ao chamado insistente, que é materializado pelas dores, pelas catástrofes morais, pelas tragédias familiares as quais apontam caminhos urgentes de revisão de valores e eleição de prioridades outras, que não aquelas que viemos escolhendo ao longo do tempo.

Sentimos agora, dado o estágio de evolução do Espírito, com mais intensidade o clima de violência e de ódios cultivados nas leiras dos corações, que assumem proporções internacionais, retardando a marcha do planeta.

Há um velho mundo a desagregar-se ante as maldades mundiais que anuncia. O mundo da especulação, da exploração do mais fraco pelo mais forte, perece sob a tempestade que desaba e levará de roldão as estruturas que estão a entravar o progresso social.

Não façamos coro ao desespero dos que somente observam os fatos do ponto de vista material, sem a compreensão da vida futura. O compromisso que tenho, que sou, é alimentar as usinas de otimismo verdadeiro, que não desconhece a luta, mas sabe da sua necessidade.

Os investimentos de vulto deverão se dar no terreno da fé que nos proverá de coragem para sustentarmos os embates contra os interesses pessoais e a incredulidade que rondarão nossas ações.

A resistência organizada contra a instalação dos pilares do Reino intensificará suas ações, no esforço vão de manter as diretrizes ora em relevo no campo das relações sociais de todos os matizes. O caminho mais fácil parecerá, por vezes, o conúbio com as propostas equivocadas, superficiais, mas é ledo engano.

A missão do espírita será sempre permanecer a soldo do Cristo, a frente da messe, no manejo do arado. Neste ano que finda 2009, se estivermos no “ front”, junto com os que compõem conosco as falanges dos adeptos da nova revelação, estamos em bom lugar.

Se as angústias, as dores, as incompreensões geradas pelas escolhas não acertadas que fizemos, nos fustigam o coração, pacifiquemo-nos, pois estamos percorrendo os mesmos caminhos dos que, antes de nós, já desbravaram estas rotas no serviço de iluminação interior.

Deixemos o sentimento de fraternidade emoldurar nossos relacionamentos, para dignificarmos a alma, aproximandonos mais do ideal de união que nos deve distinguir. Edifiquemos o amor-ação em nossas vidas na certeza de que a missão impostergável continua sendo a reformulação de hábitos e a superação dos condicionamentos instintivos que tanto nos tem dificultado o crescimento espiritual.

Espíritas! Somos irmãos! Que tal assertiva abandone os lábios e abrigue-se no coração, transparecendo não somente em palavras mais em ações. Temos a derradeira chance e suavemente, porque a lei é de perdão e renovação de oportunidades, refazer os rumos que sob as sombras da ignorância desviamos do curso verdadeiro.

Findamos mais um ano de boas lutas a soldo do Mestre, onde fazemos um balanço positivo das contas que temos de prestar ao Governador da Terra e Senhor da Vinha. Cada lançamento credor na contabilidade do trabalho tem o cunho do esforço e o registro da valorosa e determinada alma que realizou as ações propostas.

Desejo aos confrades espíritas a manutenção da chama do ideal da caridade, da fraternidade e do amor ao próximo. Que todas as lições colhidas nos tenham tornado melhores para obtermos o credenciamento de mais Alto à continuidade da obra para o crescimento do espirito.

Lucius...

11 de out. de 2009

Carpe Diem.

Definição de Carpe Diem, na atualidade, significa não perder tempo com as coisas inúteis, não perder seu tempo com as coisas que não agregam valor, onde prefiro definir assim, mais a questão principal seria, ao qual quero induzir aos demais em pensar, o que seria esse valor? e qual seria o assunto ou fato que deve-se colocar nossa atenção, a não perder o tempo conforme cita o Horácio na sua definição de Carpie Diem? quem saberia definir o que é Carpie ou Não Carpie? pois, o que é valor agora em outra época poderia não ser! o que é moral e ético em determinada época não necessariamente é agora? não seria uma expressão desprovida de filosofia e pensamento pleno refinado em pureza intelectual? cabe pensar!!!

Ditados de Lucius.

Amar é uma decisão

O sábio recebeu a visita de um homem que dizia já não amar a sua esposa, e que pensava em separar-se. O sábio ouviu... Olhou-o nos olhos, disse apenas uma palavra, e calou-se: Ame-a Mas eu já disse: Não sinto nada por ela!! Ame-a, disse novamente o sábio. E percebendo o desconforto do homem, depois de um breve silêncio, o sábio explicou: Amar é uma decisão, não um sentimento; amar é dedicação e entrega. Amar é um verbo e o fruto dessa ação é o amor. O amor é um exercício de Jardinagem: arranque o que faz mal, prepare o terreno, semeie, seja paciente, regue e cuide. Esteja preparado porque haverá pragas, secas ou excesso de chuvas, mas nem por isso abandone o seu jardim. Ame o seu par, ou seja, aceite-o, valorize-o, respeite-o, dê-lhe afeto e ternura, admire-o e compreende-o. Isso é tudo. Ame!!! A inteligência sem amor, faz-te perverso. A injustiça sem amor, faz-te implacável. A diplomacia sem amor, faz-te hipócrita. O êxito sem amor, faz-te arrogante. A riqueza sem amor, faz-te avaro. A docilidade sem amor, faz-te servil. A pobreza sem amor, faz-te orgulhoso. A beleza sem amor, faz-te ridículo. A autoridade sem amor, faz-te tirano. O trabalho sem amor, faz-te escravo. A simplicidade sem amor, deprecia-te A oração sem amor, faz-te introvertido. A lei sem amor, escraviza-te A política sem amor, deixa-te egoísta. A fé sem amor, deixa te fanático. A cruz sem amor converte -se em tortura. A vida sem amor...não tem sentido.

Olhos Abertos, Almas Cobertas

"Vai haver um dia em que os olhos da humanidade se abrirão, e assim perceberão que mesmo com a presença do sol, o homem ainda estava na escuridão"

Ditado de Lucius...

Conquistas, quem devemos ser?

O interessante nada consiste no sucesso eminente da razão explicita, o amor é a conscistência única e divina que nos leva a viagem astral dos dias de paz, se queres a felicidade, devemos merecer, pois elas se afloram nas cores que desejamos e quem esta com o pincel nas mãos é você mesmo, então não culpe as pessoas, elas não tem obrigação pelo teu sucesso e tua paz, ainda tem pessoas que não definem as coisas pelas cores, você é quem escolhe, mais elas tem que escolher você também, sempre busquei dizer, que o telefone toca do lado de lá para cá! sempre será assim, então não deixe de atender, pode ser a tua única e sonhada felicidade, que vem e nunca volta!

ditado de Lucius...

26 de set. de 2009

Recadastramento de Sua Arma - vianet.

A Campanha Nacional de Recadastramento de Armas, uma iniciativa da Polícia Federal (PF) e da Associação Nacional da Indústria de Armas e Munições (Aniam), chega ao estado do Maranhão nesta semana. A iniciativa estará presente na Multifeiras 2009, que será realizada de 24 a 27 de setembro no espaço Multicenter Sebrae, em São Luis (MA). O público que comparecer a feira, estimado em 45 mil pessoas, poderá fazer o recadastramento de armas - obrigatório em todo país - de forma simples, rápida e gratuita.
Para recadastrar, basta procurar o stand n°90 – Camping&CIA – da Campanha de Recadastramento Nacional de Armas na Multifeiras, que conta com pessoal capacitado para ajudar os proprietários. É preciso levar os dados do proprietário
(CPF e RG), comprovante de residência e da arma: número de série, marca, calibre e país de fabricação e o registro atual, caso tenha. Armas sem registro, como as doadas ou recebidas de herança, também precisam ser regularizadas.
De acordo com estimativas da Aniam, cerca de 6% das armas de todo o país estão no Maranhão. A presença da campanha na Multifeiras durante este quatro dias é mais uma oportunidade oferecida para que os donos recadastrem suas armas.

Recadastramento de Armas
Em vigor desde abril de 2009, a Lei 11.922 criou novo prazo para o recadastramento de armas de fogo, que é obrigatório. Com a nova lei, cerca de 14 milhões de brasileiros possuidores de armas de fogo adquiridas legalmente e registradas nos Estados e na Polícia Federal (PF) têm a oportunidade de permanecer na legalidade.
Os proprietários devem solicitar o registro, gratuito, até 31 de dezembro deste ano. Quem deixar de recadastrar e for pego com uma arma de fogo sem registro poderá responder criminalmente, sujeito a pena de detenção de 1 a 3 anos e multa. O recadastramento pode ser feito ainda na Internet, acessando o site do Recadastramento de Armas (www.recadastramento.org.br).

O
objetivo da Campanha Nacional de Recadastramento de Armas, de acordo com o diretor institucional da Associação Nacional da Indústria de Armas e Munições (Aniam), Salesio Nuhs, é manter o direito a legítima defesa do cidadão conquistado no referendo de 2005, onde mais de 60% da população decidiu continuar com a comercialização de armas no país. “O recadastramento é a única maneira que o cidadão, que tem o direito a ter
sua arma, de se manter na legalidade”, reforça o diretor.
Nuhs lembra ainda que os registros feitos na PF formarão uma base legal de dados, que poderá identificar quem são os donos e onde estão as armas legais do Brasil. Armas sem registro, como as doadas ou recebidas de herança, também precisam ser regularizadas.
A PF e a Aniam lançaram em Julho deste ano mais uma etapa da Campanha Nacional de Recadastramento de armas. Foram investidos R$ 4 milhões em peças publicitárias, reprisadas nos mais diversos veículos de comunicação.
O prazo do recadastramento não deverá ser prolongado e para cumprir a meta, a campanha tem seu foco principal no interior, para aumentar ainda mais a capilaridade e fazer com que todos os proprietários tomem conhecimento do recadastramento e fiquem na legalidade.

A Multifeiras 2009
Além do recadastramento de armas, a Multifeiras oferece aos visitantes as principais novidades tecnológicas nas áreas de educação, informática, comércio e indústria. Quem visitar a feira terá oportunidade de viver dias de reciclagem em tecnologia e conhecer produtos inéditos, grandes marcas e tendências do mercado. A visitação pode ser feita de 14h às 22h.

Mais de 100 expositores já reservaram stands para mostrar seus produtos no evento. Além dos espaços comerciais, quem passar pela Multifeiras de 24 a 27 de setembro poderá assistir a palestras e participar de oficinas – como pintura em tecidos e confecção em biscuit – e tudo isso com a comodidade oferecida por amplo estacionamento e praça de alimentação diversificada.

E para aqueles que estão preocupados com as crianças, a Multifeiras garantiu um espaço para elas. É a exposição “Na era dos dinossauros”, um museu itinerante com mais de 100 peças, entre elas réplicas de até 10 metros. Além disso, os curiosos podem conhecer um pouco mais da história dos dinossauros por meio de um vídeo e banners explicativos.

SERVIÇO RECADASTRAMENTO DE ARMAS NA MULTIFEIRAS:

Evento: Multifeiras 2009, stand n°90 da Campanha Nacional de Recadastramento de Armas
Data: 24 a 27 de setembro
Local: Av. Jerônimo de Albuquerque, Bairro Cohafuma, Multi Center Sebrae (em frente à Ceasa).
Cidade: São Luis (MA)

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9 de ago. de 2009

Fora Ieda

Olá amigos e amigas....

Vamos participar dessa comunidade que fiz, em protesto a Ieda Crisius e a todos os políticos corruptos..

Participem e convidem mais gente pra se unir, antes que tudo acabe em pizza.

http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=92970286&mt=7

Att:

Lúcio Silveira.

1 de ago. de 2009

Identidade e o Tempo

Logo, nova publicação de estudo, vou falar sobre a Identidade e o Tempo, mudanças, cultura, valores e desejos humanos, aos quais, nos deparamos ao longo de nossa história.

19 de jun. de 2009

ALEGRO-ME

Alegro-me todos os dias, por saber que confio em Deus, e posso confiar,

Alegro-me todos os dias, por saber pra onde vou, ou tenho que ir,

Por que nada mais infeliz, é alguém não saber pra onde quer ir ou deveria estar.

Alegro-me todos os dias pela família que tenho, pelo meu emprego,

Pelos poucos amigos, pois esse pouco, vale muito quando são verdadeiros.

Alegro-me todos os dias, por amor minha filha querida Caylla.

Alegro-me todos os dias, por saber e entender que o próximo segundo já é o futuro e

sempre escolho sem medo de errar, pois é o contrario do acerto, mais

o melhor mesmo é nunca errar, por isso, temos que estar atento a nossas escolhas.

Alegro-me todos os dias, por saber o que sinto, e quais são os sentimentos puros, e os ruins, saber

Isolar, eliminando da minha alma os ruins pensamentos e sentimentos.

Alegro-me, por saber que sempre ando pelo caminho mais plano e claro que Deus possa me oferecer,

Pois sou digno de seu amor e confiança.

Alegro-me pela consciência do bem, e por amar uma pessoa.

Alegro-me da escolha que tenho em esquecer um amor, pois quando há necessidade de esquecer, é pelo

fato de não ser amor e sim desamor pela parte seguinte.

 

 

 

 

 

15 de jun. de 2009

Correr pra onde? se está aqui!


Pra que.

Corremos de um lado para o outro, esperando descobrir a chave da felicidade...
Esperamos que tudo que nos preocupa, se resolva num passe de mágica.
Achamos que a vida seria tão diferente, se pelo menos fôssemos felizes.
E, assim, uns fogem de casa para serem felizes , e outros fogem para casa para serem felizes...
Uns se casam para serem felizes e outros se divorciam
para serem felizes...
Uns fazem viagens caríssimas para serem felizes e outros trabalham além do normal para serem felizes ...
Uma busca infinida.
Anos desperdiçados.
Nunca a lua está ao alcance das mãos, nunca o fruto está maduro,
nunca o vinho está no ponto.
Sombras, lágrimas. Nunca estamos satisfeitos.
Mas, há uma forma melhor de viver!
A partir do momento em que decidimos ser felizes, nossa busca
da felicidade chegou ao fim.
É que percebemos que a felicidade não está na riqueza material,
na casa nova, no carro novo, naquela carreira. naquela pessoa.
E jamais está à venda.
Quando não conseguimos achar satisfação dentro de nós mesmos,
é inútil procurar em outra parte.
Sempre que dependemos de coisas fora de nós para ter alegria,
estamos fadados à decepção.
A felicidade não tem nada a ver com conseguir.
Consiste em satisfazer-nos com o que temos
e com o que não temos, e o mais importante é ser moral e ético.
Poucas coisas são necessárias para fazer feliz o homem sábio,
ao mesmo tempo em que nenhuma fortuna satisfaria a um inconformado.
As necessidades de cada um de nós são poucas.
Enquanto nós tivermos alguma coisa a fazer, alguém a amar,
alguma coisa a esperar, seremos felizes.
Saiba: a única fonte de felicidade está dentro de você,
e deve ser repartida.
Repartir alegrias é como espalhar perfumes sobre os outros,
sempre algumas gotas acabam caindo sobre você mesmo.
Na incerteza do amanhã...
aproveite o hoje para ser feliz .


“Se o cego usa óculos escuros, por que o surdo não usa protetor auricular”

13 de jun. de 2009

Agir e ser feliz.


O passo a mais que, longe, muito longe, dou a cada caminhada é o que me coloco mais próximo de tudo o que ainda posso ser.
A tentativa de ir além, um pouco mais além, de todas as que já fiz é a que mais claramente revela do que sou capaz e até onde posso chegar.
Quantos de nós nos entregamos antes mesmo de tentar.
Pela simples dificuldade de perceber que é possível ultrapassar o limite do círculo que em torno de nós e ao longo da vida traçamos. Quantas vezes estivemos na iminência de girar a maçaneta da porta que nos levaria da escuridão à claridade e não o fizemos, simplesmente por não aceitar o impulso livre, soberano e intuitivo que conduzia nossas mãos a girar.
Por não crer na liberdade, nos impulsos da alma e na própria intuição.
Quantas vezes hoje você ouviu seu coração? Sem temer, sem limitar, sem pré-conceber, sem pré-julgar, sem se prender, deixando-se levar pelo prazer de descobrir, correr riscos e realizar.
Pobre de quem põe a nuvem do medo e da incerteza diante dos olhos.
Que prefere fugir a se dar o direito de praticar o sonho.
Tem aquele que, sem saber que era impossível, foi lá e fez.
Esta é sua vez. O verdadeiro poder é de quem ousa. Ouse fazer como eu ouso!


Saber Sentir.

Para Saber.

 

Angustia: Todos possuímos conceitos. O indivíduo desde que nasce já começa a envolver-se com os conceitos Culturais, Religiosos, Familiares, Sociais e de Trabalho, são conceitos que podem ou não carregar por toda vida, dependendo de seu interesse de mudança. A angustia aparece quando surgem os conflitos culturais. O grau de prazer com a vida está em avaliar o que faz bem ou mal das culturas absorvidas
 


Solidão:
O individuo solidário, jamais se encontra solitário. O egoísta, em contrapartida, nunca está solícito, por isto, sempre atormentado. Possivelmente, o homem que caminha a sós se encontre mais sem solidão, do que outros que, no tumulto, inseguros, estão cercados, mimados, padecendo em disputas, todavia sem paz nem fé interior. A fé no futuro, a luta por conseguir a paz intima - eis os recursos mais valiosos para vencer à solidão, saindo do arcabouço egoísta e ambicioso para a realização edificante onde quer que se esteja.

 

Quando você parou: Existe momentos no percorrer da vida em que o indivíduo não sabe como continuar a viver feliz. Quando procura a terapia é porque seu tempo parou em algum tempo e deve buscá-lo para continuar à participar da mais bela criação do mundo. A VIDA -  mas a terapia, está dentro de si mesmo, em aceitar-se que tem algo a mudar.

 

Só dê opinião a quem lhe pedir: Quem não se mete na vida dos outros não se compromete. Precisamos esperar que o outro queira. Como vamos nos meter em coisas que não sabemos se o outro esta disposto à aceitar. O que normalmente acontece no mal relacionamento, são as interferências de vida. Precisamos buscar os nossos desejos de prazer sem interferir nos desejos do outro, para uma vida feliz.

 

Jesus nunca procurou ninguém : Devemos sempre esperar que o outro nos peça. Não oferecera nada , não sabemos se é isso que ela quer, nem mesmo palavras. Jesus nunca procurou alguém para ajudar, somente quem lhe procurava.
 

Porque julgar: Quando não nos julgamos conseguimos fazer o que queremos. O julgamento de outras pessoas e de sí próprio é a melhor forma de NÃO VENCERMOS, NÃO FAZERMOS COISAS QUE QUEREMOS e ETC.. Julgar é fazer um pré - juízo extremamente negativo.
 

Quem tem informações sobre mim? Quem tem informações da minha vida...Só eu...Quem deu a informação a outras pessoas EU... Quem se mete na minha vida é porque permiti.


Porque não amar?  A maioria dos indivíduos  temem amar para não sofrer. Estas pessoas  estão  intimamente ligadas nas  buscas interiores. Viver consigo prazerosamente  é fundamental para amar. AMAR É SER FELIZ, PARA COMPARTILHAR COM O OUTRO .

 

Cotidiano: No cotidiano  contar histórias e assuntos que acontecem com os outros é muito mais fácil do que falar de si mesmo. Tente falar de você. Na  verdade você não se conhece por isso torna-se mais  difícil  falar de sim.


Sempre EU: Defina  a  linguagem do que quer...eu faço, eu quero, sou feliz. Nunca deve-se utilizar... nós queremos..., agente sempre...; para alguma coisa que você quer. O nosso inconsciente fica indefinido com relação ao registro. Sempre utilizarmos EU. Você não verbaliza, a felicidade é apenas de você, isso aprendi no meu ultimo relacionamento com a Carol. A felicidade estava apenas nas minhas mãos.

 

Cada Cérebro é único: Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém. Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto.

 

Você se identifica com alguns dos quadros? Pessimismo: Ao ser frustrado o indivíduo não vê alternativas para futuro e acaba bloqueando o seu desenvolvimento. Inibe de imediato o seu potencial criativo e a sua capacidade para enxergar novos projetos. Mas no meu caso, tento diferente.
 

Agressividade: A tentativa é descontar no outro a sua frustração. Normalmente de forma inconsciente, o indivíduo acredita que agredindo o outro vai aliviar a sua tensão e resolver parte de seus problemas. (gritar é uma forma de agressividade).fuja rapidamente das pessoas que fazem com facilidade você perder sua paciência.
 

Racionalização : Ao encontrar dificuldades para alcançar seus objetivos, pode, inconscientemente, justificar o seu fracasso alegando que jamais desejou conseguí-lo.
 

Obsessividade : Preocupação excessiva com detalhes como se os mesmos fossem lhe dar o resultado que não conseguiu alcançar anteriormente.
 

Regressão : Ao se deparar com uma situação mais complexa, pode retroceder em sua conduta, com um enfoque pouco maduro.
 

Projeção : É o mecanismo que o indivíduo utiliza para transferir para o outro a culpa por não ter alcançado algo. Neste processo o indivíduo projeta suas próprias insuficiências, acreditando que assim sofrerá menos.
 

Idealização : O indivíduo fantasia o futuro, e o vive no presente acreditando que se tivesse conseguido estaria muito melhor.
 

NINGUÉM NASCE AMANDO alguém: Aprendemos a amar no decorrer da vida e por isso é importante saber o que sentimos e o que devemos sentir.

 

 

 

Você pode ler minhas obras no meu Blog: www.bomdepapodg.blogspot.com

8 de jun. de 2009

Felicidade ou Lagrimas.

SER FELIZ OU INFELIZ ?



Um senhor estava completando cem anos de idade e perguntaram-lhe, no dia do aniversário, como ele conseguia estar sempre feliz?

Ele respondeu: toda manhã, quando levanto, posso escolher se serei feliz ou infeliz e eu escolho ser feliz!

Por que continuamos escolhendo a infelicidade?

 
Porque nunca estamos conscientes de que somos nós que fazemos essa escolha.
Esse é um problema humano que tem que ser profundamente analisado. Não é uma questão teórica; esse problema diz respeito a todos nós?

 
É assim que quase todo mundo está agindo: sempre escolhendo o errado. Sempre escolhendo a tristeza, a depressão, o mal-estar, a miséria.

Deve haver razões profundas para isso... E há!

A primeira coisa a ser considerada é o modo como os seres humanos são criados.
Desde o nascimento, uma criança perceptiva começa a sentir que, se ela está infeliz, ela provoca simpatia, ela provoca compaixão, todo mundo tenta ser amável, enfim, ela ganha amor. E até mais do que isso: se ela está mal, com algum tipo de sofrimento, ela ganha atenção de todo mundo.

E a atenção funciona como um alimento para o ego. É com a atenção que nós ganhamos energia e nós sentimos que somos alguém. Se todos nos olham, nós nos tornamos importantes. O ego surge no relacionamento.

Desde o nascimento, a criança aprende: pareça miserável e assim obterá simpatia; pareça doente e você merecerá atenção, ou seja, você se tornará importante.
Quando a criança está feliz, ninguém a ouve...
Quando está saudável, ninguém se importa com ela...
Quando está bem, ninguém lhe dá atenção...
Por que haveriam de se importar com ela? Tudo vai bem!

E ainda tem mais: se ela estiver saudável e começar a agitar, a se expressar, é bem provável que logo receba uma repreensão, o que há de abatê-la e se aprofundar em sua consciência.

Assim, desde o nascimento, aprenderá a escolher o errado, ou seja, escolher a tristeza, o pessimismo, o lado mais escuro da vida humana.

Outro fato relacionado a este é que sempre que nós estamos felizes, sempre que estamos alegres, todo mundo nos inveja.

Assim, nós aprendemos a não ficar felizes, a não demonstrar nossa felicidade, a não rir. Quando as pessoas riem, em geral, elas não dão gargalhadas; elas riem até um certo ponto: até o ponto em que não serão levadas a mal, até o ponto em que não provoquem inveja.

Nesta sociedade, se alguém estiver dançando, em êxtase, no meio da rua, no trabalho, todos jurarão que é um louco.

Se alguém se sentir mal, tímido, inseguro, bloqueado, então tudo está bem, ele está mais ou menos ajustado, mais ou menos igual a todo mundo, porque a sociedade é assim mesmo: mais ou menos miserável!...

Mas o velho de cem anos tinha razão. Na verdade, pela manhã, todo mundo pode escolher. E não apenas ao amanhecer, a todo o momento podemos fazer uma escolha entre sermos felizes ou infelizes. E estamos habituados a escolher a infelicidade.

A sociedade fez uma grande obra. A educação, a cultura e os agentes culturais - pais, professores, etc.

 

- transformaram criaturas alegres em criaturas infelizes.

Toda criança nasce como um leão, toda criança é um ser divino ao nascer, mas acaba morrendo como uma ovelha medrosa, morre como um louco.

Esta é a chave: a escolha existe, mas você se tornou inconsciente dela.

 
Escolheu o errado tão continuamente que fez disso um hábito e passou a escolher automaticamente.

Abra os olhos: você está escolhendo a todo o momento. Lembre-se: a escolha é sua! Essa conscientização o ajudará. E será mais fácil achar o caminho para a felicidade.

Lembre-se: A escolha é sua!!!

Não reclame; este drama é seu; ninguém mais é responsável: só você!

29 de mai. de 2009

Intimidade.

Intimidade não é só o que acontece quando dois corpos fazem amor, mas algo infinitamente maior. É compartilhar sentimentos e pensamentos: almas nuas se encontrando sem disfarces. É saber expressar o que está acontecendo dentro de si, receber o outro! e, juntos, encontrarem espaço para os dois seres.

 

A maior parte das pessoas teme a intimidade por considerar muito negativo o que guardam dentro de si. Elas imaginam que só têm inveja, sentimentos de inferioridade, desejos inconfessáveis. Então, se escondem. Falam dos seus atos e até de seus planos, mas não mostram seu interior, porque sabe que, quando alguém entrar, terá uma visão completa. Conhecerá o interior e entenderá o exterior.

 

Att:

Lúcio Silveira.

28 de mai. de 2009

Anónimo Séc XVII # Arte de Furtar


Dos que furtam com unhas mimosas.
breve comentário sobre este livro e apenso indicações para leitura.

Assim como há unhas fartas, também as há mimosas, que são suas filhas e por isso piores, por mal disciplinadas, porque para regalarem a seus donos furtam mais do necessário. Furtar o necessário, quando a necessidade é extrema, dizem os teólogos que não é pecado, porque, então, tudo é comum e não há nem meu nem teu, quando se trata da conservação das vidas, que perecem por falta do que hão mister, para se sustentarem; mas furtar o supérfluo, para amimar o corpo e regalar a alma, é caso digno de repreensão e ainda mal que sucede muitas vezes. Como agora: ponhamos exemplos, porque exemplos declaram muito.

É certo que a qualquer ministro de el-rei basta o ordenado que tem, com as gages lícitas do ofício, para passar honestamente, conforme a seu estado. Pois se lhe basta um vestido de baeta, para que o faz de veludo? Se lhe sobeja um gibão de tafetá, para que o faz de tela, quando el-rei o traz de holandilha? Para que come galinhas e perdizes e tem viveiro de rolas, se pode passar com vaca e carneiro? Para que despende em doces e conservas o que bastava para casar muitas orfãs, bastando passas e queijo, para assentar o estômago, sem lhe causar as azias que padece pelos muitos guisados que não pode digerir? Para que são tantas mostras do reino e de Canárias, bastando uma de Caparica ou de mais perto? Por verdade afirmo que vi, em casa de um nesta corte, mais de quinze frasqueiras e não era flamengo; e outro que mandava borrifar o ar com água de flor para aliviar a cabeça, que melhor se aliviaria não lhe dando tanta carga de licores.

Muitos mimos são estes e que não podem estar sem empolgar as unhas na fazenda que lhes corre pela mão, e por isso lhes chamo unhas mimosas. Quien cabras nò tiene y cabritos veinde, donde le vienen? Meu irmão, ministro, oficial ou quem quer que sols, se vossa casa, ontem, era de esgrimidor, como a vemos hoje à guisa de príncipe? E até vossa mulher brilha diamantes, rubis e pérolas, sobre estrados broslados? Que cadeiras são estas que vos vemos de brocado, contadores da China, catres de tartaruga, lâminas de Roma, quadros de Turpino, brincos de Veneza, etc.? Eu não sou bruxo nem adivinho; mas atrevo-me, sem lançar peneira, afirmar que vossas unhas vos granjearam todos esses regalos, para vosso corpo, sem vos lembrarem as tiçoadas com que se hão-de recambiar no outro mundo. Porque é certo que vós os não lavrastes, nem os roçastes, nem vos nasceram em casa como pepinos na horta.

26 de mai. de 2009

Caminho a seguir.

O melhor caminho da vida:

A qualidade da viagem sempre será mais importante do que o seu destino final. Você não precisa ser a pessoa mais rica, mais inteligente, mais bem vestida.
Certamente, você não precisa ser perfeita, sempre se comparando com os outros, este pode ser o caminho mais rápido para a tristeza. Em vez de buscar cegamente a perfeição, lute pela excelência em tudo que fizer.
Basta ser uma pessoa atenciosa. A vida é uma jornada. O sucesso é um processo, não o pedestal.

Esteja disposto a avaliar os desafios passados e a aprender com eles.

O psicólogo Rollo May alertava as pessoas de que deveriam, "regozijar-se no sofrimento, por estranho que pareça, pois ele é sinal da disponibilidade de energia para transformar seus caráteres.
O sofrimento é a maneira que a natureza tem de indicar uma atitude, escolha ou comportamento errado e, para a pessoa que não é egocêntrica, cada momento de dor é uma oportunidade para crescer".

A oportunidade de pegar o melhor caminho, onde perigos em potencial nos espreitam a cada esquina, oferece mais possibilidade de crescimento e sucesso do que se conseguiria tomando a via secundária, mais freqüentada, de menor resistência.

Escolha uma atitude à sua altura em todas as ocasiões.
Observe como você se aproxima das pessoas e dos projetos, e anote em um diário o que você pensa.
Invente uma escala de um a dez, e confira suas atitudes ao final de cada semana.
Se você precisa melhorar, determine o que foi que o convenceu de ser menos do que pode.
E nos dias em que a sua atitude ganhar a nota máxima, dê um tapinha no seu ombro e diga: - "Estou aprendendo a controlar minhas atitudes, estou desfrutando da melhor estrada".

Comece a desfrutar do efeito em ondas provocado quando você faz diferença.
Os círculos cada vez mais amplos originados de uma pedra lançada nas águas de um lago é uma boa analogia.

Hoje é um bom momento para começar a fazer as suas marolas no mundo.
A sua menor ação, aparentemente mais insignificante, pode ser de enorme importância para um membro da família, amigo, ou sócio nos negócios.

Desfrute do privilégio de fazer o bem. Antes dos trinta anos, Millard Fuller estava a caminho de ficar milionário pelo seu próprio esforço, mas o trabalho estava ameaçando a sua saúde e o seu casamento, e ele começou a procurar um propósito para a sua vida em outras coisas além do dinheiro.

Millard Fuller é diretor de uma organização mundial chamada Habitat for Humanity, cujo objetivo é acabar com as habitações inadequadas das populações carentes.

O grupo levanta o dinheiro e recruta voluntários para reformar e construir casas, que são vendidas pelo custo, com hipotecas livres de juros.
Habitat agora constrói e reforma doze casas por dia, dando esperança para muitos daqueles que achavam que tinham chegado ao fim da linha.
Esse é um exemplo do poder da escolha do melhor caminho.

Que exemplo você está preparado para dar em casa, na comunidade, no escritório ou sala de conselho?

O FALAR E AGIR:

O comentário de que: - "Suas ações falam tão alto que não consigo ouvir o que você diz" é mais do que um clichê desgastado.

Lech Walesa estava certo quando falou de um mercado para as palavras em declínio, durante um discurso no Congresso dos Estados Unidos.
Palavras sem compromisso não têm valor; palavras não sustentadas por ações acabam provocando cinismo e desespero.

Ao nos aproximarmos do desafio das exigências do século XXI, nunca foi tão improvável que palavras apenas encham os corações e convençam as mentes.

Um número cada vez maior de pessoas farão seus julgamentos com base no comportamento pessoal; cada vez menos elas se deixarão empolgar por retóricas exaltadas.

Uma única verdade jamais será excessivamente enfatizada: - o sucesso não se baseia na sua conta bancária ou nos seus bens terrenos.

A sua satisfação estará sempre em razão direta com a forma sensata de usar o seu tempo e cuidar da sua saúde ou de seu amor, que uma vez gastos estarão ambos perdidos para sempre.

Só cuidando desses componentes é que a sua vida será equilibrada, e no processo você vai ajudar a aplainar a estrada das oportunidades através do império da sua mente e do seu coração.

24 de mai. de 2009

Gritar, Por que? estou aqui!

POR QUE AS PESSOAS GRITAM? LEMBREI DESSE CONHECIMENTO DO MESTRE E TENTEI ESCREVER ALGO, E ACABEI GOSTANDO DA TESE.


 
Um dia um certo mestre perguntou aos seus discípulos o seguinte:


- Porque as pessoas gritam quando estão aborrecidas?
Os homens pensaram por alguns momentos: Porque perdemos a calma, disse um deles - por isso gritamos.
Mas, porque gritar quando a outra pessoa está ao teu lado? - perguntou o
mestre - Não é possível falar-lhe em voz baixa?

Porque gritas a uma pessoa quando estás aborrecido?


Os homens deram algumas respostas, mas nenhuma delas satisfazia ao mestre.
Finalmente ele explicou: Quando duas pessoas estão aborrecidas, seus
corações se afastam muito.
 

Para cobrir esta distância precisam gritar para poder escutar-se.
Quanto mais aborrecidas estejam, mais forte terão que gritar para
escutar-se um ao outro através desta grande distância.
Em seguida o mestre perguntou: O que sucede quando duas pessoas se
enamoram?
 

Elas não se gritam, mas sim se falam suavemente, porque?

Seus corações estão muito perto.
A distância entre elas é pequena, o mestre continuou.
Quando se enamoram acontece mais alguma coisa?

Não falam, somente sussurram e ficam mais perto ainda de seu amor.
Finalmente não necessitam sequer sussurrar, somente se olham e isto é tudo.
Assim é quando duas pessoas que se amam estão próximas.

 Então o mestre disse:
 
QUANDO DISCUTIREM, NÃO DEIXEM QUE SEUS CORAÇÕES SE
AFASTEM, NÃO DIGAM PALAVRAS
QUE OS DISTANCIEM MAIS, CHEGARÁ UM DIA EM QUE A
DISTÂNCIA SERÁ TANTA QUE NÃO
MAIS ENCONTRARÃO O CAMINHO DE VOLTA.

Conviver.


Conviver com o outro.

Aprendi que a maior causa de aborrecimentos do ser humano é causado por outro ser humano, mas digo também, que a maior causa de alívio desses aborrecimentos é causado por outro ser humano.

Quero falar um pouco sobre a má influência do nosso próximo em nosso estado de espírito. Ao falar da capacidade de nossos semelhantes em nos aborrecer estamos falando das frustrações, mágoas e irritabilidade que nossos semelhantes podem produzir em nós.

Sempre que esse fato me vem a mente, penso: “então não devemos esperar nada de ninguém?” Não, não devemos. E é bom acostumarmos com essa idéia. Quanto mais esperamos de alguém, mais corremos o risco de frustrações, mágoas e irritabilidade.

É bom fazermos tudo aquilo que fazemos sem esperarmos nada em troca, fazer por uma questão de consciência. Se algo de bom vier do outro será agradável, se não vier nada, não passará do normal.

"Aliás, conhecer nosso próximo só é possível na medida em que conhecemos nós mesmos".

Quando o individuo sofre alguma mágoa ou frustração produzida por outra pessoa ou por circunstâncias do destino, será melhor achar uma mudança em sua própria maneira de ser diante dos outros para que não se magoe e nem se frustre

Então vejamos, quanto aos sentimentos, o raciocínio mais correto é dizer que o individuo deixou-se magoar por fulana, e não que foi magoado por ela. Não deve ser fulana quem nos irrita mas sim, nós nos deixamos irritar por fulana. Por que nós somos donos dos nossos sentimentos.

Se houver a intenção do outro em nos magoar, humilhar, frustrar ou irritar, se estivermos muito bem conosco mesmo, jamais nos deixaremos abater por tais sentimentos. A fragilidade sentimental (afetiva) favorece nossa vulnerabilidade às más intenções de nossos semelhantes.

Para entendermos nosso semelhante basta consultarmos nossas próprias pretensões, inclinações e anseios (é por isso que ele se chama nosso semelhante). Portanto, tudo começa com a consciência, o gostar à respeito de nós mesmos.

Não espere ser amado como você ama o outro, ela não será obrigada a te amar, muito menos, da mesma forma. Então crie coragem e de um basta nessa relação de sentimento de culpa e volte a viver a sua vida, pois melhor só, do que se deixar magoar pelo sentimento de falta de amor provido pela outra parte.

OBS: aprendi recentemente que nunca existe exceção, exceto a própria exceção. (Antes de você impor normas e regulamentos, certifique-se que você é suficientemente disciplinada para segui-las! haver moral é bom e nunca é demais).

Att:

Lúcio Silveira

silveirinhars@terra.com.br

MSN: luciusrs@hotmail.com

Skype: Lúcio Silveira

"(...) não é pelos bens exteriores que se adquirem e consertam as virtudes, mas sim que é pelos talentos e virtudes que se adquirem e conservam os bens exteriores e que, quer se faça consistir a felicidade no prazer ou na virtude, ou em ambos, os que têm inteligência e costumes excelentes a alcançam mais facilmente com uma fortuna medíocre do que os que têm mais do que o necessário e carecem de outros bens."

Aristóteles

22 de mai. de 2009

Estou feliz e já volto!

Hoje dei um grande passeio pela internet analisando os conceitos com que as pessoas tem de ser feliz.

Veja alguns :
 

- Comprei meu computador
- Estou honrando o nome do meu marido
- Fiz uma linda viagem a Europa
- Eu não me importo como é ser feliz
- Como me atrever a ser feliz
- Nossa confraternização me fez feliz
- Me doei para meu filho ser feliz
- Faço tudo para meu marido estar feliz

Bem diante destas respostas das pessoas nos seus sites, resolvi dizer alguma coisa, sobre felicidade.
Então vejamos: Porque você está nesta terra? Para fazer os outros felizes? Como você vai fazer isso? Você sabe ser feliz para poder dizer ao outros como é que se faz para se feliz? Quem disse que o outro quer sua preocupação? O quanto o computador que ganhei o fez feliz? E a viagem a Europa. Vejam bem que estamos completamente equivocados com o conceito de felicidade. Felicidade é estar "sempre" prazerosamente.

Precisamos nos conhecer, saber os nossos defeitos, corrigi-los. Entender que quem tem que estar prazeroso é VOCÊ, pois se você estiver bem, os outros também o estarão. Harmonia pessoal. A felicidade não está nas coisas materiais. As materiais são desejos apenas de consumo.
Comece a fazer uma faxina interna, comece jogando fora tudo que lhe faz mal, rancores, invejas, mal humores, magoas, deixe de falar mal dos outros, julgar pessoas e fatos. Pense que se você já passou dos 30 anos está na hora de buscar a SUA VIDA.

Eu conheci pessoas que somente foi dizer que amava, no cemitério quando estava sendo enterrado o ente querido. Porque passou tantos anos com sentimentos reprimidos. Quantos presentes  deve ter recebido imaginando que estava sendo feliz. Como diz meu titulo " Estou feliz e já volto" Que vergonha o ser humano tem de verbalizar as coisa boas. Perde a oportunidade de estar bem e de fazer as outras pessoas felizes. Comece a pensar o que é felicidade. É VOCÊ. SÓ VOCÊ. Os outros.... que participem da sua felicidade.
 

 

"(...) não é pelos bens exteriores que se adquirem e consertam as virtudes, mas sim que é pelos talentos e virtudes que se adquirem e conservam os bens exteriores e que, quer se faça consistir a felicidade no prazer ou na virtude, ou em ambos, os que têm inteligência e costumes excelentes a alcançam mais facilmente com uma fortuna medíocre do que os que têm mais do que o necessário e carecem de outros bens."

Aristóteles

 

Orgulho é controlar

Para ser bom mestre não é preciso fazer seguidores ou discípulos, nem mesmo possuir cortejos ou comitivas, mas simplesmente fazer com que cada ser descubra em si mesmo o seu próprio guia.
Não devemos ditar nossas regras aos indivíduos, mas fazer com que eles tomem consciência de seus valores internos (senso, emoções e sentimentos) e passem a usá-los sempre que necessário.
Essa a função dos que querem ajudar o progresso espiritual dos outros.
Os indivíduos portadores de uma personalidade orgulhosa se apóiam em um princípio de total submissão às regras e costumes sociais, bem como o defendem energicamente.
Utilizam-se de um impetuoso interesse por tudo aquilo que se convencionou chamar de certo ou errado, porque isso lhes proporciona uma fictícia “cartilha do bem”, em que, ao manuseá-la, possam encontrar os instrumentos para manipular e dominar e, assim, se sintam ocupando uma posição de inquestionável autoridade.
Quase sempre se autodenominam “bem intencionados” e sustentam uma aura de pessoas delicadas, evoluídas e desprendidas, distraindo os indivíduos para que não percebam as expressões sintomáticas que denunciariam suas posturas de severos críticos, policiais e disciplinadores de consciências.
A compulsão de querer controlar a vida alheia é fruto do nosso orgulho.
O ser amadurecido tem a habilidade perceptiva de diagnosticar os processos pelos quais a evolução age em nós; portanto, não controla, mas sim coopera com o amor e com a liberdade das leis naturais.
Muitos de nós convivemos com criaturas que tentam cuidar do nosso desenvolvimento espiritual, impondo controle excessivo e disciplina perfeccionista, não respeitando, porém, os limites de nossa compreensão e percepção da vida.
São “censuradores morais”, incapazes de compreender as dificuldades alheias, pois não entendem que cada alma apenas pode amadurecer de acordo com seu potencial interno.
Não julguemos, com nossos conceitos apressados, as pessoas e os acontecimentos à nossa volta; antes, aguardemos com calma e façamos uma análise mais profunda de cada situação.
Assim agindo, poderemos avaliar melhor todo o contexto vivencial.
Nosso orgulho quer transformar-nos em super-homens, fazendo-nos sentir heroicamente estressados, induzindo-nos a ser cuidadores e juízes dos métodos de evolução da vida excelsa e, com arrogância, nomear os outros como desprezíveis, ociosos, improdutivos e inúteis. Poderemos “agir no processo” de formação e progresso das criaturas, nunca “forçar o processo” ou criticar seu andamento.
Comportamentos como a crítica moralista, o desejo de reformar os outros e o controle do que se deve ou não fazer, revelam os traços de caráter dos indivíduos orgulhosos e ainda distanciados da autêntica cooperação no processo de evolução, que não os deixam perceber o que ocorre na intimidade das criaturas.
Nada é inútil no universo.
A divindade age sem cessar em solicitude e consideração a cada uma de suas criaturas e criações.
O progresso da humanidade é inevitável. Todos estamos progredindo e crescendo, ainda que, algumas vezes, não nos apercebamos disso.

20 de mai. de 2009

Velho Sábio.

Conta a lenda, que um velho sábio, tido como mestre da paciência, era capaz de derrotar qualquer adversário. Certa tarde, um homem conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu com a intenção de desafiar o mestre. E o velho não poupou insultos. Chegou até a jogar algumas pedras em direção ao sábio, cuspiu e gritou todos os tipos de ofensas.Durante horas, ele fez tudo para provocá-lo, mas o sábio permaneceu impassível! No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o homem se deu por vencido e foi embora.Impressionados, os alunos perguntaram ao mestre como ele pudera suportar tanta indignidade. Aí o mestre perguntou:"Se alguém chega até você com um presente e você não o aceita, a quem pertence o presente?". "A quem tentou entregá-lo", respondeu um dos discípulos. O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos. Quando não são aceitos,continuam pertencendo a quem os carregava! A sua paz interior depende ,exclusivamente de você. Ninguém pode lhe tirar a calma. Só se você permitir.

16 de mai. de 2009

A relação namorado namorada!

A ética como necessidade de cuidar da vida.

Somos raros e precisos porque estamos vivos, porque podemos pensar dentro de nossas possibilidades. Temos o privilégio de influenciar e, talvez, controlar o nosso futuro. Temos a obrigação de lutar pela vida na terra, não apenas por nós mesmos, mas por todos aqueles, humanos e de outras espécies, que vivem e que vieram antes de nós e a quem devemos favores, e por aqueles que, se formos inteligentes, virão depois de nós. Não há nenhuma causa mais urgente, nenhuma tarefa mais apropriada do que proteger o futuro de nossa espécie.
O ser humano exerce um papel determinante no ambiente em que está inserido. Ele é um ser aberto, por fazer-se, por conquistar seu mundo. A humanidade o ser humano é conquistada na relação com outras pessoas e o mundo. Diante disso, surge a responsabilidade ética como a necessidade intransferível de cuidar da vida. A ausência deste fundamento, que se define como a possibilidade da verdade dos atos humanos, põe em risco o seu próprio ser e, com ele, toda a realidade circundante.
Este cuidado com a vida faz o ser humano descentra-se em solicitude e desvelo ao outro, ao diferente. Através da dimensão do cuidado, a natureza e tudo o que nela existe passam a ser vistos e tratados de maneira diferente. Constituem-se como valores, sujeitos ao qual, o eu não deve dominar e apropriar-se de forma predadora. A relação não é domínio sobre, mas de com-vivência. Não é pura intervenção, mas interação e comunhão. Viver a dimensão do cuidado possibilita ao ser humano a descobrir aquilo que realmente possui valor, o qual se descobre a essência intrínseca às próprias coisas e sentimentos.
Pela dimensão dos cuidados, nos sentimos ligados e religados a tudo e ao todo, nossa individualidade não se fecha numa independência solitária e narcisista, mas descobre por traz de toda a realidade, com a qual se relaciona, o elo do mistério, onde tudo ganha unidade e sentido. O cuidado não é algo passageiro, momentâneo ou periférico. Representa uma atitude de ocupação, preocupação, de responsabilização e de envolvimento afetivo com o outro. Como realidade fonte, o cuidado está na raiz primaria e no fundamento do modo de ser do ser humano. Nisso, ele é um modo de ser essencial sempre presente e irredutível a outra realidade anterior. Faz parte da estrutura constitutiva do ser humano. Desde o nascimento até a morte, o cuidado precisa estar presente. Na sua ausência, tudo perde sentido e perece.

5 de mai. de 2009

C A R O L P E N S E N O S T E U S E R R OS.

Vi o mundo revirando em meus lençóis

E, mais uma vez, não consigo dormir

Saio porta fora e subo a rua,

Olho as estrelas sob os meus pés

Relembro coisas certas que eu transformei em erradas

E aqui vou eu...

Olá!

Não há lugar onde eu não possa ir.

Minha mente está confusa mas meu coração está acabado.

Consegue ver?

Perdi o rastro que me guiou, então assim continuo, Perdido.

3 de mai. de 2009

Não goste apenas do amor... '..Goste de alguém que te ame, alguém que te espere, alguém que te compreenda mesmo nos momentos de loucuras; De alguém que te ajude, que te guie, que seja teu apoio, tua esperança, teu tudo... Goste de alguém que não te traia, que seja fiel, que sonhe contigo, que só pense em ti, no teu rosto, na tua delicadeza, no teu espírito; E não só no teu corpo, nem em teus bens. . Goste de alguém que te espere até o final, de alguém que sofra junto contigo, que ria junto a ti, que enxugue tuas lágrimas; Que te abrigues quando necessário que fique feliz com tuas alegrias e que te dê forças depois de um fracasso. . Goste de alguém que volte para conversar depois da briga, depois do desencontro. De alguém que caminhe junto a ti, que seja companheiro, que respeite tuas fantasias, tuas ilusões. . Goste de alguém que te ame. Não goste apenas do amor. . Goste de alguém que sinta o mesmo por você!!!

28 de abr. de 2009

O Livro 'A arte de furtar' Anonimos.

Indico esse livro aos grande amigos, e os que ainda não são, mas que me escrevem, dando opiniões e trocando idéias filosóficas.

Arte de furtar (com o inusitado subtítulo de Espelho de enganos, teatro de verdades, mostrador de horas minguadas, gazua geral dos reinos de Portugal oferecida a El-Rei nosso senhor D. João IV para que a emende) é um tratado anônimo do século XVIII sobre o mais antigo e difundido dos vícios humanos.

O roubo, ou o furto, é contemplado em suas inusitadas variações. Abordam-se os tipos de furto e os tipos de ladrão, além das variadas circunstâncias em que a má ação da.

Entre os capítulos deste gracioso compendio encontramos.

´Como os maiores ladrões são os que tem por ofício livrar-nos outros ladrões´,

´Como tomando pouco se rouba mais do que mando muito´,

´Dos ladrões que, furtando muito, nada ficam a dever na sua opinião´ e

´Dos que furtam com unhas disfarçadas´.

Aquela que e considerada a primeira edição da obra apareceu em Portugal, em 1744, datada, porém, de 1652. Devido ao humor, à ironia e, sobretudo, ao irretocável estilo do texto, durante muito tempo acreditou-se que Arte de furtar havia saído da pena do Padre Antonio Vieira. Mas, se controversa é a origem destas linhas, seu conteúdo continua tristemente atual. Que sirva de consolo ao leitor ser esta uma das pérolas da prosa barroca e um dos monumentos da literatura de língua portuguesa. TEXTO INTEGRAL.

A crise no casamento

 

A crise no casamento.

 

Para abordar as formas de conjugalidade contemporâneas é imprescindível entendermos o que vem ocorrendo com o casamento nas últimas décadas. Causa ou efeitos do panorama atual? O que sabemos é que a instituição do casamento é cada vez mais questionada, especialmente pelos mais jovens, o que pode ser encarado como uma crise, ou simplesmente como um processo de transformações e adaptações que naturalmente se fazem necessárias numa época em que as mudanças são cada vez mais freqüentes e velozes.

Em todo o mundo a família e a instituição casamento vêm passando por momentos difíceis. Quando pensamos em família, logo nos vêm à cabeça aquele modelo tradicional que inclui mãe e pai casados e filhos. No entanto, as uniões conjugais têm ganhado formas cada vez mais heterogêneas, podendo ser adaptadas de acordo com os interesses do casal, pois a satisfação de cada um dos cônjuges é essencial nas relações modernas.

Ao estudar a crise no casamento contemporâneo, Bernardo Jablonski (1991) destaca e analisa o que seriam as principais razões para tal situação. Dentre elas estariam os processos de modernização e urbanização, que levariam a uma perda da visão coletiva e à ênfase nos interesses individuais e na intimidade, permitindo uma maior separação entre os membros da família e também o isolamento dos mais velhos. O autor denomina “fam-ilhas” as estruturas familiares resultantes dos processos citados. Assim, a família atual é caracterizada como uma ilha: cada vez menor mais distante da família extensa, mais centrada em si. Também contribui para isso a gradual perda de funções da família. Como trabalho, cuidados médicos, educação, asilo, funções estas que foram entregues a instâncias sociais. A mulher, que exercia a maioria destas funções, viu sua esfera de ação se restringida ao âmbito da afetividade ou a “funções psicológicas”, e estas por sua vez, são desvalorizadas em relação ao papel do homem, que trabalha para prover a família.

As famílias modernas possuem, portanto, grande função emocional. A perda das funções econômicas da família permitiu maior independência do indivíduo, e passa a poder viver sozinho, o que era impensáveis tempos atrás. Com o advento da modernidade, a família perde sua função histórica básica: a de garantir a nossa sobrevivência. A questão da afetividade tornou-se, então fundamental. O afeto que  era distribuído pela família extensa passou a concentra-se em poucos membros, que ganharam grande importância. Os filhos hoje têm uma importância emocional nunca tida antes. Mudou a maneira de enxergar as crianças, que passaram de adultos em ‘miniatura’ a seres singulares e possuidores de atributos admiráveis, o que trouxe como conseqüência uma sobrecarga emocional. A diminuição das taxas de mortalidade infantil também permitiu maior ligação emocional com as crianças, já que se tornou mais remota a possibilidade do envovilmento ser interrompido por uma morte precoce. Com a afetividade em foco, o amor ganhou importância central nas relações familiares, criando uma interdependência entre os membros, no sentido de terem de suprir todas as necessidades afetivas uns dos outros. Para a família, ficou difícil então atender a todas as expectativas.

 

Outra razão para a situação de crise seria a idealização do amor. Jablonski (1991) destaca o quão recente é a união entre amor e casamento. Até aproximadamente o século XVII os casamento não eram realizados por amor, mas sim por interesses econômicos.

Outro fator motivador da crise seria a longevidade. No século XX as taxas de mortalidade caíram surpreendentemente, aumentando a expectativa de vida, de modo que os casamentos tendem a durar muito mais, ao menos teoricamente. Na prática, como veremos ao longo deste trabalho, a modernidade trouxe a possibilidade de encurtar casamentos não tão bem sucedidos com certas facilidades, menos culpa e maior aceitação social. Hoje, o divórcio encerra uniões da mesma forma que a morte o fazia há tempos atrás. Os casamentos duravam até a morte numa época em que a expectativa de vida era bem menor. Soma-se a isso o fato de as famílias estarem mais nucleares, o que faz com que os cônjuges voltem a atenção uns para os outros, pois já não há muitos filhos. E esses poucos crescem e saem de casa bem antes do falecimento dos seus pais, e quando isso acorre, homem e mulher voltam a perceber-se depois de muitos anos devotados às crianças, ao trabalho e a interesses pessoais. Daí surgem os conflitos, pois os cônjuges precisam lidar mais diretamente com as diferenças individuais e, na maioria das vezes, não estão preparados para isso.

As transformações acorridas na esfera da sexualidade também afetaram profundamente as relações amorosas, especialmente no que diz respeito ao papel da mulher neste contexto. Assim como a liberação sexual, a emancipação feminina tem levado a uma demanda de maior igualdade entre homens e mulheres. No entanto, apesar de a mulher estar saindo da posição passiva, ela ainda não condiz com aquilo que a mídia divulga, estando no meio do caminho, o que, segundo o autor é fator que precipita a crise. Sabemos que a frustração aumenta à medida que ocorre mais próxima do alvo. Fazendo uma analogia à questão da emancipação feminina, ele conside que o grau de insatisfação das mulheres era menor quando elas eram mais passivas com relação ao casamento. Quanto maior a expectativa, maior a frustração. E a frustração das mulheres com relação ao casamento estaria ocorrendo devido aos avanços relacionados à emancipação feminina, pela sobrecarga trazida pela dupla jornada, entre outras coisas, elas nem sempre conseguem corresponder a todas as expectativas que a sociedade lhes impõe, sentindo-se frustradas por não alcançarem aquele ideal de mulher difundido pelos meios de comunicação.

São ainda as mulheres as mais afetadas pelas conseqüências  da revolução sexual da década de 60. O advento da pílula permitiu a separação entre sexo e procriação, dando a elas a possibilidade de desfrutar de certa liberdade até então exclusiva dos homens, o que também pode ter contribuído para a diminuição do número de mulheres casando-se virgens. O sexo vem se tornando mais igualitário, com uma maior preocupação com o prazer da mulher, e a virgindade feminina também não é mais valorizada e guardada como antigamente, sendo considerada hoje uma opção. O autor ressalta, ainda, que hoje elas são as que mais tomam a iniciativa do divórcio, apresentando maior insatisfação com o casamento.

A posição mais independente e ativa da mulher trouxe conseqüências também para a questão da fidelidade. Podemos dizer que ainda hoje, no que diz respeito às diferenças de gênero, vigora a chamada “dupla moral”: meninos e meninas recebem educação diferente com relação à sexualidade. Elas são orientadas de maneira mais conservadora. Apesar disso, a emancipação feminina permitiu que a mulher contestasse algo que sempre foi tido como “natural”, que é a infidelidade masculina. E ela não só contesta como também reivindica seus direitos, o que tem provocado muita polêmica.

Jablonski (1991) chama a atenção para a contradição entre a concepção de casamento monogâmico indissolúvel e a liberação sexual, que faz da monogamia um compromisso difícil de ser cumprido para muitas pessoas. O adultério aparece então como uma das soluções encontradas para lidar com um problema trazido pela longevidade: os casamentos muito duradouros. Torna-se difícil ter de se contentar com um único parceiro durante muito tempo, enquanto vivemos numa busca incessante por novidades, sob a influência de uma época marcada por rápidas transformações e imensa descartabilidade. Sabe-se que ainda hoje a infidelidade masculina é mais aceita que a feminina, porém a liberação e a emancipação feminina estão trazendo novas prerrogativas a esse respeito. Apesar de estudos mostrarem que as mulheres, quando se envolvem em relação extra maritais, o fazem dentro de um contexto mais afetivo, percebe-se que elas estão entrando com mais facilidade em relação de curta duração. Podemos verificar então que as mudanças no papel da mulher produziram grande impacto sobre o casamento, de modo que o autor considera a emancipação feminina um dos fatores relacionados à crise.

Finalmente, Jablonski (op.cit) destaca o papel da mídia nesta problemática. Hoje a televisão consegue atingir a maioria da população e por um tempo considerável, criando inclusive padrões comportamentais. A questão do casamento tem chamado a atenção da imprensa, mas apesar de prestar serviços importantes, a mídia às vezes divulga e generalizadas características de comportamento de um povo, mesmo que a informação não esteja correta a tendência é que tais características sirvam de modelo para todos os demais.

Em função da insegurança trazida por uma época de transições bruscas, as pessoas tendem a conformar-se com aquilo que lhes é transmitido. As respostas que antes vinham da família e da Igreja, hoje chegam através dos meios de comunicação. A TV mostra especialistas que trazem ensinamentos tanto para os pais quanto para os filhos,  norteando comportamentos, expectativas, educação. Mas a mídia não cria inverdades sem algum fundamento, e mesmo nestes casos a divulgação maciça acaba por tornar-se realidade. O aumento do número de divórcios e sua divulgação fazem com que cresça suas aceitações, e assim aumentem ainda mais, pois o medo da desaprovação social que inibia os divórcios não existe mais.

Mas o intenso processo de modernização que a sociedade vem sofrendo, e que atinge várias áreas, mas não todas, esbarram nas dificuldades que os indivíduos encontram em acompanhar tantas mudanças. Por mais que nos consideremos “modernos” todos nós temos uma “bagagem”, uma história de vida que não pode ser deixada para trás tão facilmente e substituída por novos valores de uma hora para outra.

O impacto dessas transformações recua também sobre a família e a subjetividade, causando dificuldade e angústia. As mudanças nos modelos e idéias de família não são assimiláveis facilmente, o que torna a adaptação ao novo um tanto quanto conflituosa.

A mudança social no âmbito da subjetividade é a que ocorre com mais dificuldade. As pessoas inseridas neste processo precisam estar sempre solucionando as dificuldades deles decorrentes, e assim acabam se protegendo atrás de rótulos como “modernas” ou “arcaicas”, rótulos estes que encobrem a complexidade do processo. A esse respeito, Figueira (1987) destaca o quanto as mudanças rápidas são superficiais, de forma que “o novo e o moderno convivem com o arcaico e o antiquado”. O autor distingue dois tipos de família: o primeiro é definido como  hierárquico e tradicional, e prevalecia nos setores médios da sociedade na década de 50. Esta família é relativamente organizada, “mapeada”. Nela as diferenças entre homem e mulher são muito bem demarcadas, com o homem ocupando uma posição superior em relação à mulher e aos filhos, havendo ainda um duplo padrão de moralidade. Da década de 50 em diante família sofreu um processo de modernização impulsionado por uma idéia de família igualitária, que questionava a hierarquia, a desigualdade e a diferença de privilégios. Nesta, as diferenças pessoais são mais relevantes que as sexuais, etárias ou posicionais, e as noções de certo e errado ganham flexibilidade. No entanto estes dois tipos bem definidos de família são muito mais idéias do que reais, servindo como modelo a ser seguido ou evitado.

Figueira (op.cit) ressalta que o processo de modernização não se dá de maneira linear, o que torna a realidade da família modernizada ambígua. A emergência de um ideal igualitário traz em seu bojo personagens heróicos e glamorosos que são constantemente substituídos como possibilidades de identificação para aqueles que desejam se desligar de suas identidades tradicionais. A velocidade das mudanças é tanta que novas identidade se sobrepõem às antigas sem que haja alteração substancial.

O processo de modernização também estaria produzindo, segundo o autor do livro, um enfraquecimento de fronteiras entre categorias diferentes, com a redefinição das mesmas através de uma idéia de ligação que trás uma nova identificação que lhes é comum. Por exemplo, através desta idéia, homens e mulheres, adultos e crianças são percebidos como indivíduos, minimizando suas diferenças intrínsecas. Tudo isso seria resultado de uma ideologia igualitarista que tende a diluir os marcadores das diferenças intrínsecas como sexo, idade ou posição social. As diferenças resultam cada vez mais de escolhas individuais dentro de um conjunto de possibilidades previamente definido, onde as manifestações hierárquicas são inibidas. No entanto, esta inibição se dá no plano do discurso e não necessariamente significa a abolição de certas idéias. Um exemplo disso é o fato de algumas maneiras de se falar de homossexuais e negros estarem sendo inibidas, sem que, no entanto, isso signifique que o preconceito esteja sendo erradicado.

Assim, a difusão da psicanálise teria papel importante neste processo, pois além de orientar as pessoas afetadas pela modernização acelerada, reforça a lógica do igualitarismo, da dissolução de fronteiras ou da construção delas. Os conceitos psicanalíticos são então considerados como universais e democratizantes, pois unem seres tidos como intrinsecamente diferentes em torno de uma só categoria: indivíduo.

Não se pode negar a relação existente entre as transformações sociais e as transformações subjetivas. Figueira (op.cit) chama a atenção para o fato de que as mudanças são tão rápidas que, ao contrário do que parece, o “moderno” não substitui o “arcaico”: eles coexistem. Mesmo que esteja invisível, o “arcaico” consegue fazer oposição ao “moderno”, que representa aquilo que desejamos, mas nem sempre conseguimos ser.

O autor chama de desmapeamento a coexistência de mapas ideais, identidades e normas contraditórias nos sujeitos: “O ‘desmapeamento’ não é perda ou simples ausência de ‘mapas’ para orientação, mas sem a existência de mapas diferentes e contraditórios inscritos em níveis diferentes e relativamente dissociados dentro do sujeito” (p 22). Além de gerar certa desorientação e conflitos de identidade, o desmapeamento também provocou tentativas de solução. Uma delas foi o aumento da demanda de psicoterapia e psicanálise em virtude das dificuldades trazidas por mudanças aceleradas. A segunda é definida pelo autor como “modernização reativa” ou falsa modernização. Para explicá-la o autor recorre à definição de dois tipos de regra: de primeiro grau e de segundo grau. A primeira requer uma autoridade exterior ao sujeito e define o conteúdo do comportamento, sendo fundamental para o ideal de família hierárquica, com noções claras de certo e errado. A segunda emana do exterior do sujeito, mas não define o seu comportamento e sim o convida a pensar e decidir o que fazer, diminuindo assim a possibilidade de rebeldia e confronto. Esta regra dá ênfase ao sujeito e não ao “código” (Foucault, 1984, in Figueira, 1987), sendo assim fundamental para o ideal de família igualitário. Há ainda um terceiro tipo de regra que consiste na regra de primeiro grau com conteúdo modernizado, ou seja, muda o conteúdo (de arcaico para moderno) mas o mecanismo continua o mesmo. Na modernização reativa o conteúdo “moderno” como reação ao conteúdo “arcaico” (este permanece inconscientemente), numa mudança apenas de conteúdos, onde o imaginário moral continua o mesmo, podendo sempre se manifestar, o que exige uma reatividade ainda maior. Deste modo, a verdadeira modernização seria aquela que transformaria, no interior do sujeito, regras do primeiro grau em regras do segundo, constituindo um processo de individualização.

Assim, diante da velocidade das transformações e da inércia da subjetividade o sujeito não consegue modernizar profundamente o seu funcionamento, limitando-se a atualizar o conteúdo do comportamento através da modernização reativa.

De acordo com o autor, como solução para o desmapeamento a modernização reativa tem uma ação positiva (produtiva) e uma negativa (supressora): a positiva leva os sujeitos à ilusão de que são apenas o que desejam ser; a negativa leva à supressão do arcaico, daquilo que não se deseja ser; a negativa leva à supressão do arcaico, daquilo que não se deseja ser.

Diante disso o autor conclui que não há uma “nova família brasileira”, mas sim uma família onde valores modernos convivem com valores arcaicos. Sendo assim, quanto mais harmoniosa for esta convivência, mas satisfatória será a relação conjugal e ou familiar.

Chaves (1997) afirma que existe, sim, no Brasil hoje uma nova família, mas esta tem com ponto de referência básica a família tradicional. Segundo ela, o processo de transformação que o modelo familiar tradicional vem sofrendo não significa que ele tenha se tornado inoperante ou falecido, o que de certa forma ratifica a teoria de Figueira.

Podemos perceber então que são muitas as razões para as dificuldades que o casamento vem enfrentando. E “enfrentar” é a palavra-chave, pois apesar de tudo as pessoas ainda optam em sua maioria por dividir sua maioria por dividir suas vidas com alguém, embora muitas destas uniões tenham adquirido formas alternativas. Como num movimento de auto preservação do casamento “persiste” promovendo as adaptações necessárias para sobreviver nas condições atuais.

 

 

 

 

 

 

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Lúcio Silveira

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