O tempo imponha em não apagar as lembranças da menti, uma forma desigual, que vive em cada segundo, e que nos próximos minutos, se tornarão em lágrimas insistentes pelo rosto, o perfume toma conta do meu quarto, as lembranças no lençol, são como o agora, teu abraço ou sua inquietude de menina travessa, meus sonhos ainda são sonhos, e nada, e nada que existe possa inspirar-me em te esquecer, o guarda-chuva, a porta do carro, o telefonema, o e-mail, tudo está muito vivo no dia a dia, nossa intimidade, nada será como ela um dia, nem o lugar na mesa, pode ser ocupado ou substituído, você ainda está lá, aqui e dentro de mim, meu amor por tempo ainda ama.
As noites, tem gosto de saudade, de solidão, algo que não me conforta, apenas respeitando sua escolha de partir pra longe, muitas vezes, pensamos que não sejamos felizes aqui, escolhendo partir da vida e dos sonhos, nem sempre desejamos, ou desejamos por vez, o sentido do coração está quase sempre expelido por uma razão débil, injusta e desumana, ao qual não deveríamos dar ouvidos, pois vamos sofrer logo adiante quando a realidade bater em nossa cara, pagamos qualquer preço, pra ter tudo de volta, mais não podemos, tudo já era, agora os carinhos estão apenas no passado, não são mais presente, pois o presente agora é a dor, saudade e abandono, os tempos, as coisas vão mudando, mais a única coisa que deveria mudar é o amor, por que esse sentimento dão sofrido, insiste em ficar, se tudo já se foi embora, por que amar quem se faz ausente por escolha alheia, a despedida foi sofrida e injusta, forçada como as caçadas pelos escravos que são separados de suas famílias, foi assim que me fugia pelos dedos, uma impunidade ainda vive nos olhares do horizonte que um dia, será palco dos tributos, Deus, somente ele, tem um propósito, se foi assim, devo me resignar perante ele, aceitar com sabedoria, pois tenho meu dever exposto aos olhos, agora o tempo, mais uma vez vem ele, provar que o inerente persiste no abuso da invocada forma desumana preposta pelas maluquices do proteger familiar.
Ditados de Lucius.
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